quinta-feira, 5 de julho de 2012

60 anos evangelizando com amor

Caríssimos irmão e irmãs é com alegria que hoje celebramos os 60 anos de nossa paróquia em Iputinga sinal vivo da fé e do amor de Cristo entre nós. A Igreja se faz presente no meio do povo de Deus, é ela que agrega e reuni todos nós diante da Eucaristia. Durante esses longos sessenta anos muitos padres passaram por aqui e cada um deles fizeram seu trabalho com dignidade e piedade cristã. Ao longo dos anos nossa Igreja cresceu, o bairro se modificou e nós estamos aqui com a mesma missão que é levar Cristo a todos através da interseção da nossa queira Mãe, Maria, aqui denominada Imaculada Conceição. É com ela que levamos para todos o nome do Senhor Jesus Cristo, único modele verdadeiramente de santidade.
São várias pastorais e movimentos que trabalham em nossa paróquia, fazendo o principal dever da Igreja de Cristo, acolher e servir aos mais necessitados.
Ainda não somos perfeitos, temos muito que mudar, mas com fé e perseverança trilharemos rumo a perfeição.
Que Cristo, Senhor nosso, nos ilumine sempre para continuarmos nossa missão "evangelizando com amor"!

sábado, 7 de abril de 2012

CRISTO VIVE!

Depois de três dias, onde vivemos a intituição da Eucaristia, a Paixão e morte de Cristo, celebramos a Páscoa do Senhor. Cristo vive! Nós cremos! A virgília pascal nos trás a passagem da morte para a vida. Cristo, cabeça da Igreja, em sua ressurreição rompe as trevas e nos traz a luz: luz simbolizada no círio pascal e no fogo. Meus irmão e minhas irmãs, a Páscoa é berço de toda a liturgia. Se Cristo não ressucitasse não haveria natal, não haveria vida. Ele veio e viveu tudo, menos o pecado, aguentou as dores do mundo, surportou o nosso pecado. E ao terceiro dia ressucita e nos dá a vida plena.
Jesus cumpre a ordem do Pai e assim nós nos tornamos filhos e filhas irmãos de Jesus Cristo. Que a Páscoa de Jesus Cristo, nos santifique cada vez mais e que passemos da morte no pecado para a vida em Cristo.

Feliz Páscoa!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Arquidiocese de Olinda e Recife se prepara para lançamento da CF 2012


A saúde pública é o tema central da Campanha da Fraternidade (CF) deste ano. Inspirada pelo lema, “Que a saúde se difunda sobre a Terra”, versículo do livro do Eclesiástico (Eclo, 38,8), a Arquidiocese de Olinda e Recife se prepara para vivenciar intensamente mais uma CF mobilizando as 106 paróquias do território. As atividades já começam na quarta-feira de Cinzas, com o lançamento da campanha, às 16h, na Paróquia de São Sebastião, em Santo Amaro. Haverá celebração Eucarística e em seguida, caminhada até o Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). Será entregue pela arquidiocese, uma placa comemorativa pelos 140 anos de nascimento do sanitarista.

O arcebispo, dom Fernando Saburido concederá uma bênção especial na capela do HUOC e descerrará a placa comemorativa juntamente com o reitor da Universidade de Pernambuco, Carlos Fernando de Araújo Calado, na presença de autoridades ligadas a área da saúde. Ambos falarão da importância da CF para o país.





Serviço
Lançamento da Campanha da Fraternidade 2012
Tema: Fraternidade e Saúde Pública
Lema: “Que a saúde se difunda sobre a Terra”
End.: Paróquia de São Sebastião, Av. Norte, 1153 – Santo Amaro





Da Assessoria de Comunicação AOR

Campanha da Fraternidade sobre saúde pública será aberta nesta quarta-feira


O secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Ulrich Steiner, abre, na Quarta-feira de Cinzas, 22, às 14h, na sede da Conferência, em Brasília (DF), a Campanha da Fraternidade-2012. O tema proposto para a Campanha deste ano é “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tirado do livro do Eclesiástico.

O ministro da saúde, Alexandre Rocha Santos Padilha, confirmou sua presença. Além dele, participarão do ato de abertura da CF o sanitarista Nelson Rodrigues dos Santos; o Gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança e membro do Conselho Nacional de Saúde, Clovis Boufleur, e o cirurgião e membro da equipe de assessoria da Pastoral da Saúde do Conselho Episcopal Latino-americano, André Luiz de Oliveira. O ato é aberto à imprensa.

A CF-2012 tem como objetivo geral “refletir sobre a realdiade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobiliza por melhoria no sistema público de saúde”.

Realizada desde 1964, a Campanha da Fraternidade mobiliza todas as comunidades catóilcas do país e procura envolver outros segmentos da sociedade no debate do tema escolhido. São produzidos vários materiais para uso das comunidades com destaque para o texto-base, produzido por uma equipe de especialistas.

A Campanha acontece durante todo o período da Quaresma que, segundo o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, “é o caminho que nos leva ao encontro do Crucificado-ressuscitado”.

Na apresentação do texto-base, dom Leonardo, eplica que, com esta Campanha da Fraternidade, a Igreja quer sensibilizar as pessoas sobre a “dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade”.


Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/campanhas/fraternidade/8726-campanha-da-fraternidade-sobre-saude-publica-sera-aberta-na-quarta-feira-de-cinzas

Quarta-Feira de Cinzas: dia de oração e penitência


Eis o tempo de Conversão!
Eis o dia da Salvação!
Ao Pai voltemos, "juntos andemos":
Eis o tempo de Conversão!




Com o apogeu do Cristianismo a tradição Ocidental criou costumes que fazem com que a sociedade se volte para os "mistérios" da vida do Cristo.
A quarta-feira de cinzas é um dos costumes com os quais podemos adentrar e vivenciar os mistérios do Redentor da Humanidade.
Desse modo, logo após vivenciarmos a "folia de Momo" e deixarmos o nosso lado "bacólico" somos convidados a voltar os nossos olhos a razão do nosso viver, a aquele que nos faz ser mais "apolínicos", isto é, o Cristo.

A quarta-feira de cinzas é a abertura do período quaresmal, período em que somos chamados a imitar o Cristo, afinal, nossa vida deve se assemelhar a dele, haja vista que como ele nasceu, se entregou, morreu e ressuscitou por nós, assim também esperamos que seja em nossas vidas.

Por isso, também, a quaresma é tempo de conversão. E como a própria palavra já fala, devemos nos "voltar novamente" a aquele que é, ou que ao menos deveria ser o centro de nossas vidas.

Nas cinco semanas em que vivenciaremos esse momento mais expressivo de "conversão" seremos carregados pela Igreja ao seu Divino esposo, para junto com ela sermos inseridos na vida divina, evidenciando o nosso papel de comunidade em perfeição, como assim é a Trindade.

Embora ainda não vivamos esse nosso lado de comunidade em perfeição, a Igreja, em especial a do Brasil, nos conclama em cada ano a engendramos em nossas comunidades o sentido de sermos um com o outro, o sentido de compaixão com o qual manifestaremos que somos convertidos e somos irmão.

Por esses motivos e outros que são de "foro interno" devemos, "neste tempo favorável" vivenciar e pedir ao Pai de Bondade que nos auxilie rumo a perfeição, onde Ele, com o Filho e o Santo Espírito vive e Reina. Amém.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Inscrições para a catequese de primeira comunhão

Já estão abertas as inscrições para a catequese para primeira comunhão.
Para a inscrição são necessários:
  1. Cópia do registro da criança;
  2. Nome dos pais;
  3. endereço completo e telefone.
Lembramos que esse é um período de formação, onde as crianças serão levadas a vivenciar um encontro pessoal com Cristo por meio da Sagrada Eucaristia.
O encontros acontecem aos sábados, geralmente no período da manhã.

Maiores informações pelo fone: (081) 3271-4613.

Formação sobre Liturgia


Lembramos aos membros do CPL (Comissão Paroquial de Liturgia) que no próximo domingo, 26 de fevereiro, estaremos nos reunindo a partir das 14:00h no salão paroquial para darmos continuidade as nossas atividades.
Solicitamos aos mesmo que levem os documentos sobre a Sagrada Liturgia usados desde o ano passado.
Aproveitamos para convidar os paroquianos que, por ventura, desejarem, também, participar dessas formações que se dividirão em quatro módulos bimestrais, a saber: estrutura da missa, tempo litúrgico, utensílios sagrados, a liturgia no magistério da Igreja.
Será um momento propício para entendermos o que é, porque, e para que a missa.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O SENTIDO DO BATISMO

Pe. Gregório Lutz


Nos encontros com pais e padrinhos que se preparam para o batismo de crianças, eu costumo fazer, como se faz também no início da celebração do sacramento, a pergunta: Por que vocês querem que seus filhos e afilhados sejam batizados? As respostas que recebo, são as mais diversas: Queremos que nosso filho seja cristão; ou:não queremos que fique pagão, ou: a criança não batizada fica facilmente doente; os outros filhos nossos são todos batizados; é costume dos católicos batizar as crianças; o batismo apaga o pecado original; no batismo nos tornamos filhos de Deus; recebemos a vida eterna.

Todas estas respostas e muitas outras possíveis dizem algo que é certo, embora cada uma aponte uma finalidade ou um efeito mais ou menos central e essencial do batismo. Quem nos pode melhor dizer o que Deus nos dá no batismo, é a Sagrada Escritura do Novo Testamento.

Jesus mesmo fala de novo nascimento da água e do Espírito. São Paulo diz que o batismo é um morrer e ser sepultado do velho homem, do homem do pecado, para ressuscitar do banho batismal um homem novo que vive no Espírito, que nos é dado no batismo. O batismo nos dá, portanto, uma nova vida. Uma outra imagem que São Paulo usa, é a do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Pelo batismo nos tornamos membros deste corpo, da Igreja. Na primeira carta de São Pedro lemos que os batizados formam um edifício espiritual, que eles são um sacerdócio régio, para oferecer sacrifícios espirituais. Todos estes textos bíblicos nos dizem que o batismo não é apenas um rito externo, mas que nele acontece e é levada a efeito a nossa salvação.

Devemos também lembrar que o batismo não é um rito mágico que produz automaticamente um efeito espiritual. Ele supõe a fé, é, como todos os sete sacramentos, um sacramento de fé. Quando no Novo Testamento se fala de batismo, pensa-se normalmente em batismo de pessoas adultas, que se converteram ao cristianismo e aderiram a Cristo, que lhes foi anunciado. Mas já no tempo dos apóstolos deve ter havido batismos também de crianças pequenas, por exemplo, quando toda uma casa ou família foi batizada. Em séculos posteriores o batismo de crianças tornou-se sempre mais comum. Mas então os pais eram pessoas de fé, e supunha-se que eles transmitissem sua fé a seus filhos e filhas. Ao passo que um adulto é batizado, quando já tem fé, nas crianças que foram batizadas pequenas, ela deve ser despertada e alimentada depois do batismo. Assim, em todo caso, o batismo é sempre sacramento da fé, da fé em Jesus Cristo e na Santíssima Trindade, em cujo nome fomos batizados, para sermos novas criaturas, filhos e filhas do Pai do céu, irmãos e irmãs de Jesus Cristo e templos do Espírito Santo.

Perguntas para reflexão pessoal:

1. Você que é pai ou mãe, padrinho ou madrinha: por que quis (quer) batizar seu filho(a), afilhado(a)?

2. Esta sua motivação estava fundamentada em textos da Bíblia? Em quais?

3. Por que o batismo é sempre sacramento da fé? Por que o batismo de adultos?

4. Por que batizamos crianças?

Fonte:http://www.cnbb.org.br/site/component/docman/cat_view/236-liturgia-em-mutirao-iii

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Um humanismo contra Humanidade

Fonte:http://eclesiaesuaesanctae.blogspot.com/search/label/Artigos


Há algumas décadas pudemos perceber o insurgir de certas tendências teológicas que buscavam associar a mensagem do Evangelho aos ideais socialistas, a justiça para com os pobres e oprimidos nas Escrituras à teoria da luta de classes, e o Reino pregado por Nosso Senhor Jesus Cristo ao ideal de sociedade Marxista.
Felizmente, ultimamente, tais tendências se mostram cada dia mais agonizantes, tanto pelas suas incoerências filosóficas, históricas e teológicas, quanto pela sua incapacidade de levar o alimento que não perece, sustento do qual tanto carecem as sociedades da pós-modernidade.
Não obstante seja essa a atual situação, ainda podemos perceber e vislumbrar a existência de defensores obstinados dessas teologias, esses teimam (espero que em vão) em tentar manter vivos os ramos decrépitos de uma árvore cujos frutos são venenosos.
As contradições entre o cristianismo e o marxismo, além de numerosas são basilares e que, de longe, podem ser percebidas. Contudo, as oposições cruciais e menos “artificiais” entre os dois, muitas vezes, não estão no âmbito superficial, mas irão requerer uma reflexão mais profunda e ampla.
Como exemplo, podemos tomar a própria obra “O Manifesto Comunista” (autoria de Marx e Engels), a qual, na sua segunda parte (Proletários e Comunistas) o autor elenca as principais acusações que são fulminadas contra os comunistas, e uma da qual ele não irá esquivá-los, mas, ao contrário, justificar, é a de que eles desejariam extirpar da sociedade a religião, a moral e as verdades eternas (liberdade, justiça, dignidade humana, etc.), com o objetivo de minar as bases da luta de classes e edificar, “do zero”, uma nova sociedade.
Muitas vezes, a crítica ao marxismo parte do ponto de que ele se opõe à religião, eu, contudo, prefiro partir daquilo que pode ser visto como uma conclusão: o marxismo é contra a humanidade. A partir daí, podemos mostrar que, por consequência, tal filosofia política seria também contra a religião, a cultura, a crença em Deus, os valores éticos e morais, os direitos humanos, e tantos elementos pelos quais muito prezamos.
É importante, portanto, esclarecer que o marxismo é uma filosofia ateia, e, como afirmou Olavo de Carvalho fazendo citação do Prof. Rudolf Joseph Hummel: “os movimentos ateísticos, em duas ou três décadas, mataram mais gente do que todas as guerras de religião haviam matado em todo o orbe terrestre desde o início dos tempos. O ateísmo militante surge como ideologia assassina sim! Isso é um fato que ninguém pode negar”, o marxismo parece, portanto ser genocida “por vocação”, além disso, o é também por história comprovada, e mais uma vez recorro às precisas palavras de Olavo de Carvalho: “você me mostre alguma religião [...] que, no curso de poucas décadas, tenha mandado matar 100 milhões de pessoas, como fez o comunismo. Ora, 100 milhões, vamos dizer, foi o cálculo conservador.[...] Na verdade foi muito mais. [...] Somente na China, o governo matou 75 milhões de pessoas em tempo de paz. 75 milhões de pessoas no seu próprio território, da sua própria população, por motivo de crença”.
Portanto, a oposição do marxismo à religião não passa simplesmente pelo conceito de uma simples rixa anticlerical, mas sim, por uma fundamentação doutrinária contra a humanidade e tudo o que lhe é peculiar, e nada mais humano que a religião, pois ela é o elemento que mais lhe concede a consciência da sua tão alta dignidade, além de seu alcance transcendente.
Gosto da definição, não a nível taxonômico, claro, mas a nível filosófico, que Chesterton dá ou ser humano: “um animal que fabrica dogmas”, isso, para mostrar o quanto a religiosidade é intrínseca ao homem. E Chesterton, no seu debate com o cético Clarence Darrow, ainda falou contra aqueles que têm um preconceito cego para com a religião: “Toda vez que ouço que o homem é inteligente demais para acreditar, é como ouvir que um prego é bom demais para pregar um carpete, ou que um ferrolho é forte demais para manter uma porta fechada”.
Ainda é importante ressaltar que, sob o falso pretexto de que o proletariado não possui cultura, mas apenas a burguesia a tem, e, por isso, ele nada teria a perder, “O Manifesto Comunista” propõe o fim, a destruição da cultura. Mas o que seria a cultura senão o produto da interação social? Ou até mesmo, tudo aquilo que o homem faz que o diferencie dos outros animais? A cultura é, portanto, produto exclusivo da razão. Tão logo, o marxismo, mais uma vez, se mostra contra a humanidade por ser avesso à razão, à cultura e à “humanização” (em contraste com animalização) do próprio homem. Por isso, além de inviável (é uma proposta praticamente impossível de ser executada integralmente), tal filosofia é, para a humanidade, auto-degenerativa.
Outro ponto de fundamental importância quando o assunto é o veneno dos comunistas, é o da família. Seguindo a mesma linha de raciocínio que usara para a cultura, “O Manifesto Comunista também propôs o fim da instituição familiar, alegando que além de ela ter se tornado algo exclusivo da burguesia (o que é claramente falso), ela ainda foi, pela referida classe, corrompida e reduzida a relações de dinheiro: “A burguesia rasgou o véu de sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a simples relações monetárias”(O Manifesto Comunista). A partir disso, ao invés de propor um reestabelecimento dos nobilíssimos valores familiares, os comunistas preferem abolir com a família, dando a perceber que o fato de criticarem a perversão das relações familiares não passa de um pretexto para destruir a mesma.
Atacar a família é investir contra a célula matriz da sociedade, tanto do ponto de vista biológico, visto que é a família que consiste na via ordinária (moral) para perpetuação do gênero humano; mas também do ponto de vista cultural, pois é ela o meio onde se formará o ser humano como ser ético e depósito de certos valores que o comunismo tanto deseja destruir.
Alguns defensores de Marx irão alegar, como já o fizeram, que isso não passa de uma interpretação extremista de cristãos espantados, justificando que Marx constituíra família e tivera um bom relacionamento com mulher e filhos. Para mim, isso, de modo algum, melhora o meu parecer a respeito de Karl Marx, pois ou ele tinha a consciência de estar fazendo o que é correto, mas seu discurso estava carregedo de mentiras, erros e falsidades, ou ele, embora acreditasse no que pregava, levava uma vida em dissonância com a sua teoria. Tais leviandade ou mediocridade, o que quer que seja, não me fazem ver Marx como meio-certo, mas como um completo errado pela clara e berrante incoerência entre sua vida e seu ensinamento.
Eu poderia me alongar mais, contudo acredito que o que foi exposto já é suficiente para fundamentar alguma reflexão que critique contundentemente a tentativa de associar o cristianismo ao marxismo.
Vejamos, portanto, que é absurda qualquer tentativa de se encontrar uma intersecção entre os interesses do cristianismo e do marxismo. Isso, porque o primeiro sempre se portou como custódio da humanidade, oásis de fé e razão onde a civilização ocidental pôde produzir seus melhores frutos, enquanto o segundo, desde seu início, agiu como uma infecção que, ao se espalhar, foi degradando a saúde moral da sociedade em seus vários pontos vitais, destruindo tudo aquilo que, a tanto custo, a cristandade edificou, a humanidade conquistou.
Não nos deixemos levar pelas belas palavras de um ateísmo maquiado de cristianismo, eles querem nos atacar de dentro, por isso, fiquemos alerta para não aceitarmos um cavalo de Tróia como um belo presente dos marxistas.


Por: Seminarista José Vila Nova
(Arquidiocese de Olinda e Recife)


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Lançada Logomarca da JMJ RIO 2013


Na noite dessa terça-feira, 7 de fevereiro, foi lançada a logomarca oficial da próxima Jornada Mundial da Juventude. O evento contou com a presença de padres, bispos, leigos, autoridades do estado, inclusive, com o Governador do Rio, Sérgio Cabral. Dom Orani, arcebispo do Rio de Janeiro, falou a respeito do processo de seleção e da importância de se levar um evento como a JMJ para o Brasil e, especialmente, para a cidade carioca. O design da marca é alegre, colorido e possui as cores do Brasil. A JMJ 2013 será realizada de 23 a 28 de julho de 2013, na capital fluminense, e atrairá jovens de todo o mundo para o encontro com o Papa Bento XVI.

O lançamento contou com a presença do governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, do prefeito da cidade, Eduardo Paes, do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Dom Raymundo Damasceno, do secretário da Congregação para os Bispos no Vaticano, Dom Lorenzo Baldisseri, e de cerca de 100 bispos do Brasil e exterior, além de diversas autoridades e representantes da sociedade.

O diretor geral da Promocat Marketing Integrado e responsável pelas negociações com a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e com a Arquidiocese do Rio de Janeiro para a realização da feira ExpoCatólica como evento oficial da JMJ 2013, Fábio Castro, elogiou a logo selecionada por possuir tecnicamente todos os elementos necessários para que a logomarca componha de forma eficaz a identidade visual do evento. “Foi uma escolha assertiva, uma logotipia leve, com traços suaves e, ao mesmo tempo, modernos”, disse.

Na logomarca foi utilizada a imagem do Cristo Redentor juntamente com as cores da bandeira nacional. “Não poderiam deixar de fora o maior símbolo da Brasil que também é católico e da Igreja Católica”. Na marca há o detalhe do coração, que remete imediatamente ao coração de Cristo, acolhedor e gratuito, simples e direto. “É uma marca que traz em si várias mensagens cristãs, basta um olhar amplo” concluiu Castro.

A JMJ, em 2013, deve trazer ao país, de acordo com o Ministério do Turismo, entre 1,5 milhão e dois milhões de turistas, de mais de 170 países. "Jovens de todos os continentes vão vir para o Rio de Janeiro. Será um evento marcante e o Governo do Estado vai trabalhar para que a nossa Jornada seja a melhor da história", disse o governador
Sérgio Cabral.

O prefeito da cidade do Rio de Janeiro Eduardo Paes acredita que o encontro aquecerá a economia da região. "A cidade tem a oportunidade de fazer uma das melhores Jornadas de todos os tempos. Temos a chance de aquecer nossa economia e aumentar os números do nosso turismo”, afirmou.

A última JMJ teve Madri como sede, e foi beneficiada com mais de 354 milhões de euros. A comunidade de Madrid estimou que a JMJ gerou um incremento de 147 milhões de euros no Produto Interno Bruto da localidade. "Quando estive em Madri fiquei maravilhado com tudo que aconteceu lá. O evento tem um padrão diferenciado, a cidade estava lotada.", lembrou Eduardo Paes.

O processo de seleção

Para selecionar a logomarca foi lançado no dia 27 de setembro de 2011 com o edital do concurso para escolher o símbolo da JMJ. Mais de 200 trabalhos enviados de todas as partes do mundo chegaram ao Comitê Organizador Local (COL) e demonstraram, além de criatividade e técnica, a força da fé e da alegria da juventude católica. No dia 31 de outubro, começou o processo de seleção. As logomarcas foram avaliadas por um grupo de designers, por uma comissão do Setor Juventude e também pelos setores pastoral e presidência do COL. Em dia 13 de dezembro duas logos finalistas foram apresentadas ao Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), em Roma, que escolheu a vencedor em comum acordo com os representantes do Comitê Organizador Local.

Fonte: CNBB.

Formação aos Visitantes do Blog de Nossa Paróquia


A partir dessa sexta-feira, 10, o blog da paróquia da Iputinga estará fornecendo aoJustificars internaltas textos de formação para se manterem "antenados" nos assuntos da Igreja, e nos assuntos da mesma com a sociedade e com a atualidade.
Esse é o meio que escolhemos para intensificar o papel da Igreja como defensora e propagadora da Verdade, e também para despertar nos seus filhos, em especial, os desta paróquia, o desejo de serem mais comprometidos com a "Verdade do Evangelho", ou seja, serem verdadeiros discípulos e missionário de Jesus Cristo no Mundo.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Recife ganha as cores e a alegria da juventude nesta segunda-feira


A juventude tem encontro marcado nesta segunda-feira, 16. O Bote Fé Recife encherá as ruas da capital pernambucana de fé e devoção. Uma série de eventos acolherá os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 no território da Arquidiocese de Olinda e Recife. O encontro com a Cruz e o ícone de Nossa Senhora acontece às 12h, no Santuário Nossa Senhora de Fátima, na Boa Vista, centro do Recife. No local, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, presidirá Missa, que contará com a concelebração de vários sacerdotes da arquidiocese.

A programação segue com caminhada reflexiva até o Marco Zero da cidade. Haverá quatro paradas onde os participantes meditarão temas como fé, educação, violência, extermínio de jovens e aborto. A caminhada será acompanha por trio elétrico animado pela banda Tribos de Jacó. Antes de chegar ao Marco Zero, os jovens farão uma pausa na Igreja Madre de Deus, onde haverá padres disponíveis para confissões e aconselhamentos. Os símbolos saem do templo por volta das 17h30 em direção ao coração do Recife. Será o marco zero de uma nova juventude pernambucana.


Acesse:
.:Dom Fernando Saburido convida a juventude para participar do Bote Fé


Na praça, haverá acolhida dos ícones e diversos cantores e bandas católicas e artistas locais se revezarão no palco levando ao público canções de fé com um tempero bem pernambucano. O frevo e o forró também terão vez com Cristina Amaral, Dudu do Acordeon e a dupla Doidin de Deus. As grandes atrações nacionais são os cantores Eliana Ribeiro, Diego Fernandes e Anjos de Resgate. Caravanas de diversas cidades da Região Metropolitana do Recife e do interior do Estado já confirmaram presença. Estão sendo aguardadas também delegações de outros Estados.

Peregrinação – Os símbolos da JMJ chegam à Arquidiocese de Olinda e Recife,
na noite deste domingo, 15. Eles vêm da Diocese de Nazaré e serão acolhidos na Matriz de Santo Antônio, em São Lourenço da Mata, com carreata até a Igreja Matriz de São Lourenço Mártir (Roteiro da peregrinação). Eles permanecem na Arquidiocese de Olinda e Recife até o dia 19. Durante este período haverá diversos momentos de oração, meditação, celebração e visitas às unidades prisionais e comunidades carentes. A cruz e o ícone estão no Estado desde a última quinta-feira, 12, quando chegou à Diocese de Palmares. Eles ficam em Pernambuco até o dia 1º de fevereiro percorrendo todas as dez dioceses (Palmares, Nazaré, Olinda e Recife, Caruaru, Garanhuns, Pesqueira, Floresta, Petrolina, Salgueiro e Afogados da Ingazeira). Em seguida, eles seguirão para a Diocese de Guarabira, na Paraíba.

História da Cruz da JMJ - A Cruz da JMJ ficou conhecida por diversos nomes: Cruz do Ano Santo, Cruz do Jubileu, Cruz da JMJ, Cruz Peregrina, muitos a chamam de Cruz dos Jovens porque ela foi entregue pelo papa João Paulo II aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e a todo tempo.

A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final daquele ano, depois de fechar a Porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade. Quem a recebeu, em nome de toda a juventude foram os jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço em Roma.

Os jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a cruz ao Centro São Lourenço, que se converteria em sua morada habitual durante os períodos em que ela não estivesse peregrinando pelo mundo.
Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo, através da Europa, além da Cortina de Ferro, e para locais das Américas, Ásia, África e agora na Austrália, estando presente em cada celebração internacional da Jornada Mundial da Juventude. Em 1994 a Cruz começou um compromisso que, desde então, se tornou uma tradição: sua jornada anual pelas dioceses do país sede de cada JMJ internacional, como um meio de preparação espiritual para o grande evento.

O Ícone de Nossa Senhora - Em 2003, o Papa João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz da JMJ: o Ícone de Nossa Senhora, “Salus Populi Romani”, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.


PERCURSO DA CAMINHADA ATÉ O MARCO ZERO

Polo Reflexivo B1
Tema: Bote Fé em Cristo! Ele é o Senhor!
Saída: Santuário Nossa Senhora de Fátima (Rua do Príncipe)
Término: Em frente à Câmara dos Vereadores e Faculdade de Direito (Rua Princesa Isabel)

Polo Reflexivo B2
Tema: Bote Fé na educação! Maria: exemplo de educadora.
Saída: Em frente à Câmara dos Vereadores e Faculdade de Direito (Rua Princesa Isabel)
Término: Praça da República / Palácio do Governo (Avenida Rio Branco)

Polo Reflexivo B3
Tema: Bote Fé na juventude! Diga não à violência!
Saída: Praça da República / Palácio do Governo (Avenida Rio Branco)
Término: Igreja Madre de Deus (Cais do Apolo)

Polo Reflexivo B4
Tema: Bote Fé na vida! Diga não ao aborto!
Saída: Igreja Madre de Deus (Cais do Apolo)
Término: Marco Zero (Avenida Alfredo Lisboa)


ROTEIRO DA PEREGRINAÇÃO DOS SÍMBOLOS NAS DIOCESES DE PERNAMBUCO

12 e 13 – Diocese de Palmares (PE)
15 – Diocese de Nazaré (PE)
15 a 19 – Arquidiocese de Olinda e Recife (PE), 16: Bote Fé Recife
19 e 20 – Diocese de Caruaru (PE)
21 – Diocese de Palmeira dos Índios (AL)
22 e 23 – Diocese de Garanhuns (PE)
24 e 25 – Diocese de Pesqueira (PE)
25 e 26 – Diocese de Floresta (PE)
27 e 28 – Diocese de Petrolina (PE)
29 e 30 – Diocese de Salgueiro (PE)
31/01 e 1/02 – Diocese de Afogados da Ingazeira (PE)

Da Assessoria de Comunicação AOR


Homilia do D. Henrique Soares da Costa – II Domingo do Tempo Comum – Ano B

IN: http://www.presbiteros.com.br/site/homilia-do-d-henrique-soares-da-costa-%E2%80%93-ii-domingo-do-tempo-comum-ano-b/

Caríssimos em Cristo, após as santas festas do Tempo do Natal do Senhor, estamos iniciando o Tempo Comum. Terminada ontem a primeira semana deste tempo “verde”, entramos hoje no Segundo Domingo chamado Comum: comum do dia-a-dia, da vida miúda, vivida na presença do Senhor que está sempre presente na sua Igreja na potência do seu Espírito Santo, dando vigor à Palavra e eficácia aos sacramentos.

A Escritura que escutamos nesta Missa falou-nos de um Deus que chama, que entra na nossa vida e nos dirige o seu apelo. Foi assim comonvida: “Vinde e vereis! Somente se tiverdes a coragem de virdes comigo, de comigo permanecerdes, podereis Samuel que, novinho, sequer sabia reconhecer a voz do Senhor; foi assim com os primeiros discípulos, traspassados pela palavra do Batista que, apresentando o Cordeiro de Deus, quase que forçava aqueles dois, André e Tiago, a seguirem Jesus. E lá vão eles: “Rabi, onde moras? Onde tens tua vida?” E Jesus os c

ver de verdade!” Não é impressionante, quase que inacreditável, caríssimos, que Deus nos conheça pelo nome, que o Senhor nos chame e nos queira parceiros seus no caminho da vida? E, no entanto, é assim! Também nós somos conhecidos pelo nome, nossos passos, nosso coração, nossa vida são conhecidos pelo Senhor… E ele nos chama com amor. A nós, que estamos procurando a felicidade e a realização na vida, o Senhor também dirige a pergunta: “O que estais procurando?” Vinde, caríssimos, fiquemos com o Senhor e encontraremos aquilo que nosso coração procura, aquilo que faz a vida valer a pena.

Mas, esse “estar com o Senhor”, esse “permanecer com ele”, que é o início da própria vida eterna já neste mundo, não pode se dar sem que realmente sejamos de Cristo, com todo o nosso ser, corpo e alma. Aqui aparece com toda clareza a urgência e atualidade da advertência de São Paulo, feita aos coríntios e a nós. Corinto era uma cidade perticularmente devassa do Império Romano. E, como hoje, os cristãos eram tentados a “corintiar”, a entrarem na onda, achando tudo normal, moderno e compatível com a fé. O Apóstolo, em nome de Cristo, desmascara essa ilusão, tão comum entre os cristãos de hoje. Ouçamo-lo! É incômodo, é chato, mas é a Palavra de Deus, que nos ilumina, liberta e nos salva… Ouçamo-la! “O corpo não é para a imoralidade, mas para o Senhor, e o Senhor é para o corpo!” Eis cristão: teu corpo pertence ao teu Senhor Jesus Cristo que nele habita pela potência do seu Espírito Santo desde o dia do teu Batismo: “Porventura ignorais que vossos corpos são membros de Cristo? Ou ignorais que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que habita em vós e que vos é dado por Deus? E, portanto, ignorais que não pertenceis a vós mesmos? Então, glorificai a Deus em vosso corpo!” Compreende, cristão! Tu pertences a Cristo, tu és sagrado porque no Batismo foste consagrado pelo Espírito de Cristo que habita em ti! Teu corpo foi lavado pela água, símbolo do Santo Espírito, foi ungido pelo óleo batismal, sinal da graça de Cristo, foi untado pelo santo Crisma, sinal da força e da energia do Espírito de Cristo; teu corpo foi alimentado com o Corpo do Senhor… Teu corpo é sagrado, cristão, teu corpo é santo, teu corpo pertence ao Senhor! “Portanto, ignorais que não pertenceis a vós mesmos? Então, glorificai a Deus em vosso corpo!” Solteiro ou casado, todos nós temos o dever sagrado, o dever de amor de fugir da imoralidade! À medida que o paganismo avança, perde-se o sentido cristão do corpo e da sexualidade! Tem-se a idéia que o corpo é para o prazer, para a satisfação da libido; pensa-se que o corpo é uma coisa, um objeto de prazer, que a bel prazer pode ser usado… Isso pensam os pagãos, isso vivem os pagãos. Nós sabemos que não é assim: “O corpo é para o Senhor e o Senhor é para o corpo…” para este corpo, que será ressuscitado para a glória de Cristo!

Eis, caríssimos em Cristo, os pecados de hoje: a impureza (ou seja a busca do prazer solitário e de atos e pensamentos sensuais que aguçam propositalmente o erotismo), a fornicação (isto é, o ato sexual antes do casamento com pessoas do mesmo ou do outro sexo) o adultério (ou seja, a relação fora do casamento). Nunca deveremos esquecer qual a verdade do Evangelho: o ato sexual somente é santo, responsável, bendito e plenamente agradável a Deus no casamento. Fora dele, é sempre um pecado – e esta regra não conhece nenhuma exceção! E mais: a vida sexual do casal deve ser santa. Como diz a Palavra do Senhor: “O matrimônio seja honrado por todos, e o leito conjugal, sem mancha; porque Deus julgará os fornicadores e os adúlteros” (Hb 13,4).

Caríssimos, o modo que os cristãos têm de vivenciar a sexualidade não pode ser o modo dos pagãos. Eles seguem seus caprichos, suas paixões… Nós, mesmo frágeis, mesmo com nossos instintos e tendências muitas vezes desordenadas, por amor do Cristo que nos amou, temos o dever de lutar para colocar nossa sexualidade debaixo do senhorio de Cristo! Esse senhorio é mistério de cruz, mas também de ressurreição. Nós, que somos um só corpo com o Senhor pelo Batismo e a Eucaristia, nós que pelo Espírito Santo nos tornamos uma só coisa com o Senhor, de corpo e alma, não podemos pensar e viver nossa sexualidade como os pagãos! Então, jovem solteiro, jovem solteira, tua vida sexual, teu namoro, devem ser vividos à luz do Senhor Jesus! Casados cristãos, vossa vida conjugal não deve ser como a dos pagãos, sujeita e ditada simplesmente pela libido… Vossa sexualidade deve ser vivida na luz do Senhor! Homossexual cristão, vive tua tendência de modo cristão, lutando para seres casto, recorrendo à oração, completando corajosamente na carne da tua vida e da tua luta, aquilo que falta à paixão do Cristo. Procura viver dignamente, procura acompanhamento espiritual e coloca em Cristo a tua esperança e a tua alegria. Solteiro cristão, vive tua sexualidade na castidade e na continência por amor a Cristo! Padre, religioso, religiosa, tem coragem e generosidade para viveres o que prometeste a Cristo diante de toda a Igreja reunida no dia da tua profissão religiosa ou da tua ordenação sacerdotal! O Senhor nos pedirá contas, a todos nós! Ninguém está acima da Palavra, ninguém está acima do juízo do Cristo Jesus!

Talvez, caríssimos, alguns de vocês pensem como os judeus pensaram ao término do Discurso sobre o Pão da Vida: “Essa palavra é dura! Quem pode escutá-la?” (Jo 6,60). Pois bem, a nós, com doçura e também com firmeza o Senhor diz: “Isto vos escandaliza? Quereis também vós ir embora?” (Jo 6,61.67). Não é fácil, irmãos! Não somos melhores nem mais fortes que ninguém… Sentimos em nós pensamentos, afetos e desejos contraditórios… Mas, sabemos que Cristo nos chamou, nos amou e por nós entregou a vida. Então, que digamos como Pedro: “Senhor, a quem iremos? Tens palavra de vida eterna e nós cremos e reconhecemos que tu és o Santo de Deus” (Jo 6,69).

É isto, caríssimos, dizer na vida como Samuel disse: “Eis-me aqui”; é isto atender ao convite do Senhor: “Vinde e vereis”; é isto, finalmente, “ir ver onde ele mora e permanecer com ele”. Que ele nos dê também a nós a sua graça! Amém.

D. Henrique Soares

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

São Sebastião - Biografia


A INFÂNCIA DE SEBASTIÃO

Diz a história que, quando Sebastião era ainda pequeno, sua família mudou-se para a cidade de Milão, bem mais próxima de Roma, que era a capital do Império. Ali morreu o seu pai, ficando o menino entregue aos cuidados maternos. A sua mãe era cristã, e isto não era tão comum naquela época, lá pelo ano 284. Os cristãos eram perseguidos como inimigos do Estado pelo fato de não

adorarem aos deuses pagãos. Todos os que adotassem essa nova religião seriam aprisionados e lhes eram confiscados os seus bens. Daí então, a mãe de Sebastião, sendo cristã, transmitiu ao filho o dom da fé cristã. Fé viva e verdadeira que nos compromete em tudo e sempre. Assim começa a história de um santo, início de uma vida como de qualquer vida.

A PERSEGUIÇÃO

Faz muito tempo que Sebastião viveu; tantos séculos atrás, no alvorecer da era cristã. Por causa de sua vida, em conflito com a dos demais, em Roma, os cristãos começaram a ser perseguidos e Sebastião tomou uma decisão importante: iria para Roma e tentaria ajudar os cristãos de lá, confiando na sua fé e no prestígio que gozava como soldado fiel e corajoso.

Agora é que começa a segunda parte da vida do jovem oficial do império. Estamos no ano 303. Desde o ano 63, quando Nero era imperador romano, os cristãos foram quase, ininterruptamente, perseguidos. De tempos em tempos, um imperador declarava o extermínio sumário dos cristãos. Cada um deles decretava uma perseguição mais feroz do que outra. A perseguição, a que nos referimos, iniciou-se precisamente no dia 23 de fevereiro de 303 e foi ordenada pelo imperador Diocleciano com o seguinte decreto:

"Sejam invadidas e demolidas todas as Igrejas! Sejam aprisionados todos os cristãos! Corte-se a cabeça de quem se reunir para celebrar o culto! Sejam torturados os suspeitos de serem cristãos! Queimem-se os livros sagrados em praça pública! Os bens da Igreja sejam confiscados e vendidos em leilão!"

Por três anos e meio correu muito sangue e não houve paz para os inocentes cristãos!

Sebastião, logo que chegou a Roma, foi promovido a oficial. O imperador cativado pela fibra e personalidade deste jovem o nomeou comandante dos pretorianos, seus guardas-pessoais.

Um alto cargo, sem dúvida. Cargo de confiança e de influência. No exercício deste ofício, porém, Sebastião estava exposto aos perigos da corte. Sua vida talvez não corresse perigo, mas sua fé poderia ser abalada e suas convicções transformadas. A corte era um resumo de todos os vícios e devaneios. O próprio imperador Diocleciano, filho de escravos, conseguiu o poder às custas de assassinatos. Era de uma avareza que se tornou proverbial.

Podemos imaginar a quantos perigos a fé de Sebastião esteve exposta. Não é só de hoje que costumamos dizer: "O mundo está perdido!"

Para o cristão, qualquer tempo é tempo de provação e de tentação. Em todo tempo, porém, é preciso perseverança na virtude da fé.

De fato, é na hora da provação que a verdade aparece transparente. É nas dificuldades que se prova até onde vai a nossa fé em que me

dida somos capazes de entregar a vida por alguém. O viver, a fundo, o Evangelho, é oferecer a própria vida, se isso for exigido.

Durante esse tempo de perseguição, Sebastião trabalhava na corte. Ocultava com muito cuidado sua fé cristã, não com medo de morrer, mas para cumprir melhor o seu papel: encorajar seus irmãos na fé e na perseverança, especialmente os mais tímidos e vacilantes, merecendo, com isso, o título de "auxílio dos cristãos".

Assim sendo, muitos cristãos aprisionados e temerosos de sua morte, após ouvirem Sebastião, sentiam-se revigorados e destemidos, prontos a enfrentar a tortura e a morte por amor a Cristo. Não mais os amedrontava o cárcere e a crueldade nos suplícios.

Entretanto, havia uma razão para explicar a força que sustentava os cristãos em suas provações e essa força era o amor, seguido do desprendimento, a fé e a esperança em Cristo ressuscitado. Sebastião sabia perfeitamente de tudo isso e por esse motivo passava de cárcere em cárcere, visitando e animando os irmãos a se manterem firmes na fé, mostrando que na vida, os sofrimentos são passageiros e que o prêmio reservado aos perseverantes na fé é eterno.

Sendo chefe da guarda imperial, tinha livre acesso, de entradas e saídas, sem maiores complicações. E muitos dos que ouviam suas palavras se convertiam. Foi numa dessas visitas a presos que o carcereiro e sua mulher Zoe, alguns parentes dos presos e demais funcionários da prisão, tiveram oportunidade de ouvir suas convincentes palavras.

Conta-se que enquanto Sebastião falava, Zoe, que era muda, começou a falar. Diante desse fato, ficaram maravilhados, o carcereiro e todos os presentes e logo se dispuseram a aceitar a fé cristã, professada por Sebastião. Os cristãos estavam presos, mas não a Palavra de Deus. A Palavra do Senhor, de fato, não está acorrentada. Ela é Caminho, Verdade e Vida para todos nós!

O caminho do cárcere era escuro, mas o cristão o alumiava com a sua fé; o lugar era frio, mas ele o aquecia com suas preces fervorosas e cantos inspirados. Apesar das correntes, estava, pelo poder de Deus, livre para Ele. Na pressão esperava a sentença de um juiz, contudo sabia que estava com Deus e Ele julgaria os mesmos juízes.

Mas enquanto alguns resolvem iniciar seu processo de conversão, outros continuam tramando o mal. De fato, a perseguição sistemática do imperador Diocleciano torna-se cada vez mais violenta, exigindo dos cristãos, muita coragem e heroísmo.

Aqui acontece um fato que vem amenizar a vida dos perseguidos. O Prefeito da cidade de Roma, Cromáceo, convertido ao cristianismo, demitiu-se do cargo e começou a reunir, ocultamente, em sua casa, os recém-convertidos e, desta forma, estes não eram molestados. Ele sabia que muitos não resistiriam ao martírio, caso fossem presos. Então sugeriu que todos aqueles fossem para longe de Roma. Ali estariam protegidos da feroz perseguição. Seguiam, assim, o que Jesus havia sugerido no Evangelho: "Se vos perseguirem numa cidade, fugí para outra!"

À medida que aumentava a perseguição, os companheiros que Sebastião tinha instruído e convertido à fé cristã, iam sendo descobertos, presos e mortos. A primeira foi Zoe, esposa do carcereiro. Foi surpreendida e presa quando rezava no túmulo dos Apóstolos Pedro e Paulo. Recusando prestar culto aos deuses romanos, foi queimada e suas cinzas foram jogadas no rio Tibre, em Roma.

O sacerdote Tranquilino, por sua vez, foi apedrejado e seu corpo exposto ao ludíbrio popular. Ao resgatar os corpos dos mártires, vários amigos de Sebastião foram descobertos e presos. Entre eles se achavam: Cláudio, Nicostrato, Castor, Vitoriano e Sinforiano. Durante dias, os inimigos da fé cristã pelejaram com eles para que renegassem a fé, mas nada conseguiram. Por fim, o imperador ordenou que fossem atirados ao mar.

A perseverança é a palavra chave, reveladora do segredo e do sucesso dos cristãos. Eles redobravam suas orações e jejuns, pedindo a Deus que os fortalecesse para o combate. Mantinham-se firmes na convicção de que é Deus quem dá a perseverança e a vitória.

"Os magistrados que julgam as leis do Império, aceitem todas as acusações que se façam contra os cristãos, e nenhum apelo ou desculpa se admita na defesa dos réus!"

Como se vê, não havia absolutamente, direito de defesa... Os cristãos eram acusados das coisas mais absurdas: de incendiar casas e cidades, de comer carne humana, de querer tomar o poder e outras coisas inacreditáveis...

Sebastião já não podia continuar ocultando sua fé, por ter se tornado luz que ilumina a todos. E um dia alguém o denunciou ao prefeito, por ser cristão. O imperador também foi cientificado e recebeu todas as informações. Deixar Sebastião em liberdade representava um grave "perigo" para a cidade inteira. Então, mandou que o chamassem para ouvir dele próprio a confirmação.

Acuado e acusado de todos os lados, preparou-se o soldado cristão para assumir a sua missão. Ainda podia fugir, podia voltar atrás, mas não o fez: ficou firme em sua fé e assumiu o acontecimento iminente. Ele anunciou o Reino de Deus, denunciou a inutilidade dos ídolos da sociedade, suas injustiças e falsas ideologias, seus mitos e seus pecados. Tinha se comprometido e, por isso, agora devia pagar o devido preço.

O cristão, para ser tal, deve se assemelhar a Jesus, o servo de Javé. Sua missão é testemunhar a Palavra de Deus que é verdade, direito, justiça, paz, fraternidade e amor. Este testemunho porém, tem um preço, as vezes, muito alto: o cristão é marginalizado, rejeitado por todos, até a morte.

Sebastião percebe, no entanto, que o silêncio de Deus é somente o intervalo entre duas palavras fundamentais: Morte e Ressurreição! Ele já está pronto para responder, com seu sangue, às perguntas dos inimigos do bem e da verdade.

Revestido da cintilante couraça e ostentando todas as insígnias merecidas, Sebastião se apresenta diante do imperador que o interroga. Diante dos presentes estupefatos, confessa sua fé e diz resolutamente ser cristão. O imperador logo o acusa de traidor. Sebastião lembra que esta acusação é uma absurda mentira, pois até agora tem cumprido fielmente seu dever para com a Pátria e o imperador, protegendo-lhe a vida em muitas circunstâncias.

O imperador estava imaginando uma forma original, diferente, de executar a sentença de morte que iria pronunciar contra o seu mais fiel oficial. Mandou chamar o comandante dos arqueiros de numídia, homem originário de uma região desértica da África, onde a caça só era possível com as flechas e o incumbiu de executar a sentença capital do oficial cristão.

O imperador ordenou que amarrassem o soldado cristão a uma árvore, num bosque dedicado ao deus Apolo. Que o crivassem de flechas, mas não atingissem seus órgãos vitais, para que morresse lentamente. Assim foi feito!


Alguns cristãos que haviam preparado o necessário para o enterro, foram buscar o corpo. Provavelmente subornaram os carrascos dando-lhes dinheiro para conseguir o corpo do mártir. Qual não foi a surpresa daqueles cristãos, quando perceberam que Sebastião respirava ainda. Estava vivo... Levaram-no à casa da matrona Irene, esposa do mártir. Caustulo e, com muito cuidado, foram curando-lhe as feridas.de de feridas, Sebastião desmaiou, já era tarde! Julgando-o morto, os flecheiros retiraram-se.

Alguns dias se passaram, Sebastião já havia se recuperado dos ferimentos e estava disposto a ir até o fim. Não fora ele chamado "defensor da Igreja" pelo próprio Papa? Se ele a tinha defendido antes, às ocultas, agora a defenderia publicamente, para que todos pudessem

escutar a defesa da Igreja, ali reduzida ao silêncio.

Chegou o dia 20 de janeiro. Era o dia consagrado à divindade do imperador. Este saiu em grande cortejo de seu palácio e dirigiu-se ao templo do deus Hércules, onde seriam oferecidos os sacrifícios de costume. Estando coroado pelos sacerdotes pagãos e pelos homens mais nobres do império, foi concedida uma audiência pública. Quem desejasse pedir alguma graça ou apresentar alguma queixa, poderia faze-lo nesta ocasião, diante do soberano.

Sebastião, com toda a dignidade que sempre o distinguiu e cheio do Espírito Santo, apresentou-se diante do imperador e, destemidamente, reprovou-lhe o comportamento em relação à Igreja. Reprovou-lhe as injustiças, a falta de liberdade e a perseguição aos cristãos. O imperador ficou estarrecido ao reconhecer naquela pálida figura, a pessoa de seu antigo oficial que o julgava morto. Tomado de ódio, ordenou aos guardas que o executassem ali, em sua presença e na presença de todos. Ele mesmo queria ter a certeza de sua morte.

Imediatamente, os guardas investiram contra ele, e o moeram de pancadas com cassetetes e com os cabos de ferro de suas lanças, até que Sebastião não deu mais sinal de vida. O imperador ordenou, então, que o cadáver do oficial traidor fosse jogado no esgoto da cidade e, assim, seria apagado, para sempre, a sua memória.

Sebastião, como todo cristão, tinha esta firme convicção: se Cristo ressuscitou, todos nós ressuscitaremos com Ele, pois, pelo Batismo, fomos incorporados ao seu corpo glorioso. A morte já não é Neste caminhar, um mistério nos ultrapassa, a saber participar da vida de Cristo, significa despojar-se de si mesmo e aceitar cooperar com sua missão essencial de salvação, que passa pela cruz e pela morte. Assim como nenhum cabelo de nossa cabeça cai sem que Ele o permita, nenhum fato ou acontecimento escapa ao seu conhecimento. o fim, não é o ponto final e definitivo. Ela foi superada, tornou-se apenas uma porta para a verdadeira vida!

Durante a noite, um grupo de cristãos foi até o local onde o corpo de Sebastião tinha sido jogado. Os homens desceram à muralha que cercava o canal, pelo qual corria o esgoto da cidade. Com o rio Tibre estava na vazante, o corpo de Sebastião ficara preso a um ferro. Levado para a catacumba, ali foi enterrado com todas as honras as honras e veneração dos cristãos, aos quais ele tanto servira e amara.

São Sebastião, por tudo aquilo que fez e enfrentou, é um santo muito popular. É invocado como protetor contra a peste, a fome, a guerra e todas as epidemias. Mas de onde vem esta devoção?

Entre os antigos, as flechas, eram símbolos da peste pelas feridas cancerosas que provocavam. Assim sendo, a piedade cristã, sabendo que em seu primeiro martírio Sebastião havia sido sufocado por uma saraivada de flechas, escolheu-o para ser protetor contra o flagelo da peste, epidemia arrasadora, especialmente nos tempos passados, mas que ainda hoje é bastante temível.

Mas foi no ano 680, quando uma grande peste vitimara toda a Itália, que os fiéis recorreram a São Sebastião, fazendo voto de erigir uma Igreja a ele dedicada, se a peste cessasse. E a peste realmente cessou! Desde então, São Sebastião passou a ser invocado contra a peste e suas irmãs a fome e a guerra.